segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Dilema


 PARTE 1


Já são 09hs da manhã de segunda-feira, acordo para mais um dia da minha vida inútil. Vou até o banheiro, no espelho o que reflete é um rosto irreconhecível, minha barba por fazer e olheiras, não conseguia me distingui quem era naquela imagem. Com muita força caminho até a geladeira, parece que estou debilitado minha musculatura não responde meus comandos, consigo abrir minha geladeira ela não existe nada apenas 2 ou 3 pedaços de pizza que não me lembro de quando era e uma garrafa de vodka, prefiro é claro a garrafa de vodka, me abraço nela como se fosse minha única companheira. Então me encaminho até meu sofá velho e ali fico na frente da televisão sem ligá-la, apenas admirando o silencio de minha terrível solidão, entre um gole e outro, dentro de mim brota uma “felicidade” que no ultimo gole acabo percebendo que era passageira, em meios bagunça de minha sala existe algumas fotografias sempre gosto de  observá-las quando menos espero no meu rosto castigado escorre uma lagrima que reflete minha solidão. Decadência de um ser humano é isso que sou, na minha mente vem varias lembranças, uma delas é da minha infância, claro perdida logo cedo devido  algumas obrigações, lembro muito do meu pai, mais do que da minha mãe, digo que não convivi muito com ela devido alguns probleminhas que ela tinha, lembro que no meu aniversario de 10 anos ela apareceu, porem gostaria que Ela não tive ido naquele dia, estava alterada, usando umas roupas curtas, somente algum tempo depois descobriria que minha mãe era uma “Mulher da vida” em outros termos uma prostituta. 

Chegou ao fim, a garrafa de vodka tinha esvaziado, o telefone toca atendo, meu irmão querendo saber noticias, mal consigo falar com ele e sempre minto dizendo que esta tudo bem, porem somente eu sei o sofrimento que passo dia a dia. Bom  não quero preocupar ninguém! Desligo o telefone, volto para mesma posição que estava outra hora, ali passa meu dia, sem nenhuma aventura e nenhuma surpresa... 


Parte 2

Logo chega a noite, e com ela vem o desespero de mais um dia que se acaba. Levanto do meu velho sofá, tento tomar uma ducha, água gelada que bate em meu ombro me fazendo despertar de um sono profundo, vou até meu guarda roupa e pego aquela mesma calça azul marinho meio desbotada, para  acompanhá-la uma velha camiseta cinza, uma tênis preto e na cabeça coloco meu velho boné. Saio pelo portão logo sou surpreendido por uma corrente de ar frio que toca minha face, resolvo então pegar meu velho suéter, preparado para maratona eu saio. Noite é tão escura como meus pensamentos, tão triste como meus sentimentos, a vulgaridade que vejo em cada esquina faz me perceber que essa é a dura rotina da juventude, em cada passo que dou tento me conter, inevitável isso que não consigo, sou controlado por algo que me guia todos os dias, minha boca saliva de vontade, cada esquina que passo, cada metro que me aproximo, vejo que não tem solução esperei por isso o dia todo sentado em frente a TV desligada, eu preciso disso para “Sobreviver”. Sem levantar suspeita chego perto do antigo cinema abandonado no centro, paro na esquina e ali estão três jovens sentados, todos os três tem o mesmo semblante, copia idêntica minha? Não sei. Aproximo-me e apenas com a cabeça faço um gesto, logo sou convidado para o banquete, bom dos dias frio é que a cidade fica vazia dando mais  ” liberdade” para quem quer uma” liberdade”.

Organização impera em nosso  meio, passa de mão e mão, rotina essa que dura mais o menos 1hora, todos ali estão aflitos, querendo aliviar a tensão do dia, em nosso meio existe desde jovens a homens casado, pessoas que se esconde na sociedade e se revelam a noite. Frio alimenta a tristeza nos diversos cantos dessa cidade, me despeço com apenas um gesto, quando nos reunimos não rola muita conversa, não queremos saber da vida um do outro, geralmente nos dispersamos quando chega ao fim o motivo da nossa pequena reunião. Sempre fico curioso para saber como será a manha seguinte de cada um que esteve naquela roda, muitos vão ter que acordar cedo para trabalhar ou para estudarem me faço  a pergunta; Se alguém desconfia deles? Ou se eles conseguem suportar a falta de sua motivação diária? Tento seguir meu rumo, chego no ponto de ônibus esta muito frio, são 3hs50 da manha, me aproximo perto de um canto, tentando me proteger do frio, na lixeira uns jornais e uma caixa de papelão, me acolho naquele canto tentando me proteger do frio, forrando chão com o papelão e tentando me cobrir com os jornais, sem perceber adormeço ali mesmo em meio ao sereno de uma noite perdida...


Parte 3

Sou acordado pelos primeiros raios de sol de uma manha fria, minha cabeça dói a onde estou? Mal me lembro da noite de “liberdade” que tive, são 6hs35 da manha de terça feira, puxa estou longe de casa, no bolso encontro apenas algumas moedas, exatamente R$ 3,25, grana contada para passagem até minha casa, sinto um vazio no estomago, estou com fome , não me lembro quando foi a ultima vez que introduzi alguma espécie alimento sólido em minha boca, me levanto daquele meu canto, do outro lado da rua existe uma padaria, atravesso a rua, meus olhos se fixam em algumas guloseimas na vitrine, sou olhado com desprezo pelos funcionários daquele estabelecimento, me aproximo do balcão peço 2 pães francês, vou até o caixa, existe uma fila, percebo que o forte odor que exalo incomoda a maioria dos clientes, havia um menino que aparentava ter no Maximo 10 anos, ele chega até a mim e pergunta : “- Oi, bom dia ! tudo bem?” Quando pensei em responder logo percebi o desespero de sua mãe que retirava de perto de mim, não a julgo por esse comportamento, quando chego ao caixa para pagar os 02 pãezinhos percebi que havia um segurança na porta, o mesmo ficava me olhando, esperando alguma reação, pronto para agir. Paguei os 80 centavos em 02 pães. Apenas R$ 2,45 havia sobrado, com essa quantia não conseguiria pagar o ônibus, entro de novo na padaria vou até o setor de bebida, pego uma garrafa de caninha que custa R$ 2,00, sou novamente descriminado porem não me importava, estava abraçado com minha companheira. Sigo até uma praça, no banco abro o pacote de pão e junto dele abro a garrafa de caninha o primeiro gole chega ser um alivio, claro não é nenhum Whisky Escocês ou nenhuma vodka Russa, porem me leva a uma sensação boa. Então faço minha refeição matinal ali naquele lugar.

Quando acabo de me alimentar, lembro que estou com um pequeno problema, tenho apenas 45 centavos no meu bolso e uma caminhada de 20km para percorrer, lembro que meu irmão mora ali perto, resolvo ir até sua casa, quando chego em sua residência, sou atacado por uma covardia sem tamanho, tenho vergonha. Não gostaria que meu irmão me encontrasse se nessa situação, resolvi seguir meu caminho, já são 12hs vou seguir na caminhada mesmo, vou tentando colocar em ordem meus pensamentos? Ouço um barulho de buzina, me viro quem seria? Me  faço essa pergunta, ouço agora meu nome : - Augusto, Guto é você! Viro-me devagarzinho quando vejo é o Luiz antigo amigo de escola, ele desce do carro, me cumprimentando fazendo varias perguntas  queria saber como eu estava, eu disfarçava e dizia que estava bem, ele se oferece para me dar uma carona, tentei não aceitar, porem minha situação não permitia tal orgulho. Luiz me contou varias historias, disse que estava noivo, que estava planejando seu casamento me perguntou como eu estava realmente, eu novamente menti dizendo que estava ótimo, com certeza ele percebeu que eu estava mentindo, minha cara e o meu bafo de cachaça não enganava ninguém, porem ele tinha uma resposta positiva para mim  . Chegando em frente de minha casa convidei-o para entrar porem ele percebeu que eu não queria  ele Lá dentro e logo arrumou uma desculpa, antes de despedimos, ele me entregou um folheto que dizia: “ Não desista, EU tenho a solução!” Juro que não entendi, estranhei aquela frase, porem aceitei, nos despedimos ao entrar em minha casa notei que não havia luz, logo percebi que a Cia de Força e Luz havia cortado por falta de pagamento, fui até meu quarto sem ao menos tirar o sapato e a roupa , me joguei naquela cama e adormeci,querendo sonhar com dias melhores.


Parte 4

Noite passou rápido, já são 7hs o telefone toca, acordo assustado e pilhado, quando atendo tenho a grande noticia: “ Telefônica informa contas com mais de 45 dias em atraso serão cortadas.” Que “noticia” eu não estava nem ai para mais nada, resolvi abrir a minha geladeira, não tem nada para comer a não ser 3 pedaços de pizza, percebo que esta com um cheiro insuportável de mofo, mesmo assim me arrisco em saborear aqueles pedaços, coloco elas no forno micro-ondas , logo lembro que não tem energia, então vou colocá-las no forno normal, lembro que também não tem Gás em casa, e agora? Resolvo encarar os pedaços gelados mesmo. A cada mordida eu lembrava, na minha mente vários pensamentos, de que eu me tornei e de como e era, sei que sou covarde, resolvi encarar as dificuldades da vida de uma forma diferente, preferi as drogas e o álcool com a desculpa  pelos meus fracassos, nessa noite tive um sonho que nada disso era real, porem não tem volta. Exatamente a 1  ano atrás era tudo diferente, porem eu tive que estragar tudo, eu apenas tinha que seguir o plano, trabalho e casa, não tinha segredo. Resolvi naquele dia 19 de março de 2010 mudar um pouco o plano, resolvi me aventurar em “outros” mares, era exatamente 17hs estava um dia nublado não havia sequer saído durante o dia um raio de Sol, estava ansioso pelo final de semana, programamos descer para nossa casa de praia, porem o destino daquele fim de semana já estava prometido, na minha casa minha Esposa e meu Filho estavam me esperando, lembro exatamente de uma mensagem que recebi as 17hs10 que dizia: “- Amor eu e o Junior estamos te esperando  , já esta tudo arrumado, beijos!” Se soubesse que iria acontecer não teria nem saído para trabalhar.
Já estava desligando meu computador quando Nataly uma  bela ruiva que realizava estagio, chega até minha mesa e me convida para um drink juntos, com o pessoal da repartição juro a vocês que pensei em não aceitar fiquei na duvida, porem os belos olhos azuis e o sorriso “ingênuo” de Nataly me fisgou, resolvi que eu iria apenas tomar um drink e seguiria para minha casa e iria viajar feliz da vida com minha família, não imaginava eu o que aconteceria, nesse mesmo momento meu celular toca, seria meu pai me perguntando como eu estava, respondi para ele que estava tudo bem, e estava descendo para o litoral, uma frase naquele dia me marcou, meu pai dize,: - “Ok, meu filho lembre-se que nem tudo que reluz é ouro”. Frase estranha mais eu não liguei a frase a situação do momento, antes mesmo de desligar o telefone a Nataly me puxou pelo braço e me dizendo que já estava todos esperando, nunca fui de sair com o pessoal do trabalho , sempre fui na minha, naquele dia eu mal sabia o que me esperava. 

Então estava eu, naquela mesa, no meio de pessoas que eu trabalhava a anos e não os conhecia direito, percebi que a Nataly me dava uma atenção especial, com certeza ela sabia que eu era casado, mesmo assim ela tentava me seduzir, claro como todo homem me deixei envolver em seu “joguinho”. As 21hs15 recebo uma ligação é a Amanda ( minha esposa) perguntando onde eu estava, tentei disfarçar disse que estava conversando com alguns amigos e já estava indo para casa, ela percebeu que estava meio alterado devido os vários copos de Wisky, porem ela fingiu que estava acreditando, estava tudo indo bem, até a Nataly me chamar para dar um volta, meio apreensivo fui, quando chegamos até o veiculo dela, ela me abraçou e me deu um Beijo, logo ela percebeu que eu tinha fica constrangido, eu era fiel a Amanda, porem ela disse: “- Você quer coragem para fazer tudo GUTO?” Antes de terminar de falar ela esticou uma carreira de farinha, me dizendo que era para me dar coragem, com medo e praticamente seduzido aceitei... Nataly logo me levou de volta a bar, todos ali perceberam que havia acontecido, as 22hs25 recebi uma informação da recepção do bar que havia uma moça loira com um acriança no colo me esperando, era a Amanda, quando ela me viu naquela situação começou a chorar e me xingando, eu meio dopado pelo Álcool e pela Farinha, peguei ela pelo braço com força, pedi desculpa para Nataly e para o pessoal. Fui ruge e ignorante, não tinha noção, arremessando a Amanda e o meu filho para dentro do carro, sai cantando pneu, não estava em condições para dirigir, em um cruzamento não me dei conta, avancei o sinal , veio uma carreta e acertou bem no meio do carro. Acordei depois de três dia no hospital, não pude sequer acompanhar o enterro de minha mulher e meu filho, resumindo minha situação, um descuido perdi a única pessoa que me amava e a única pessoa que eu amava, já se faz 1 ano e ainda a dói, machuca muito meu peito todas as vezes que olha as nossa fotografias, não demorou muito para eu não aguentar a pressão perdi o emprego faz uns 3 meses, gastei todo meu dinheiro em cachaça, droga e ouras coisas. Comecei com a farinha hoje sou um dependente de crack, depois de 3 meses do acidente meu Pai foi diagnosticado com Câncer de pulmão e depois de 30 dias ele morreu, tudo se desmoronou de uma só vez. Ah! Que dor de cabeça, essa pizza vai me fazer mal, nossa minha boca saliva, mais hoje não vou sair, telefone toca já são 8hs, novamente meu irmão ele começou a falar eu fiquei mudo e acabei desligando na cara dele, quer saber vou fazer algo que deveria ter feito faz tempo, vou até meu guarda roupar separo um terno preto, engraxo meu sapato, tomo um banho que a muito tempo não tomava direito, faço a barba, encontro alguns trocados em uma gaveta, exatos 30 reais, no chão observou um folheto que o Luiz me deu, porem resolvi não da bola para ele, passo na floricultura compro um buque de margaridas e sigo para meu destino final...


Parte 5 - Final.

Chego ao ponto, ônibus 195 com destino ao cemitério municipal, quando entro no ônibus, olho o semblante de cada pessoa, um semblante triste, rostos desolados, a tristeza guiava os passageiros naquela viagem, esses tipos de problemas eu também tinha e não eram poucos, chegando no cemitério fui até a ao porteiro para ele identificar o tumulo da Amanda e do Junior, lembro que vim aqui apenas 1 vez não me lembrava direito. Ele me passou o numero : Rua Alameda da Saudade tumulo 3 A e 3 B. Sigo em frente ao chegar no túmulo e deixar o buque em cima do túmulo da Amanda, não aguentei e chorei... A emoção foi muito forte, chorava que nem uma criança, em minha mente passa um filme, a tristeza machuca minha alma, será que esse era meu DILEMA o sofrimento teria que carregar pelo resto da minha vida? Será que teria que ser assim mesmo? Recomponho-me e sigo para final de tudo.

Desisto de pegar qualquer condução até meu destino, vou andando mesmo, caminho pelas ruas e observo escrito em uma parede “Não desista, EU tenho a solução!” Frase familiar, continuo caminhando rumo ao “GRAN FINAL”, observo um viaduto em baixo uma das avenidas mais movimentadas, próximo ao semáforo, esse ponto me é familiar, resolvo me assentar próximo e observar um pouco , não sei o certo quanto tempo fiquei ali meditando e pensando, passou um senhor bem vestido de chapéu fumando um cigarro, pedi um cigarro ele me atendeu, porem soltou uma frase irônica: “ –Isso um dia vai te matar em!” (risos) Respondi a ele que já estava morto fazia 1 ano, o cigarro me fazia criar coragem, resolvi seguir o plano dessa vez, fui para o meio do viaduto, subi fiquei de pé ali, pronto para me jogar, quando eu tomo o impulso necessário...Ouço uma voz:
-Não desista, EU tenho a solução!
- Quem ta falando? Respondi assustado.
Olhei para os dois lados não via ninguém, pensei comigo o que é isso? O que esta acontecendo? Novamente ou a voz : 
-Não desista, EU tenho a solução! Imediatamente eu respondi:
- Que solução? Que isso? Você não me conhece, você não sabe dos meus problemas, a minha solução é a morte! 
Quando eu pensei novamente em me jogar um senhor bem vestido de branco não consegui ver seu rosto, ele me agarrou e disse : 
- Por que você vai fazer isso? Logo respondi com ignorância: 
- Me deixe, eu quero acabar com minha vida, eu odeio tudo e a todos! 
Antes de eu acabar de falar, ele me disse:
-Não desista, EU tenho a solução!
Aquilo me abalou, comecei a chorar, ele começou a falar de tudo o que estava acontecendo em minha vida, começou a falar sobre os acontecimentos do passado e dizia que sempre estava ao meu lado, ele só queria que eu escutasse sua Voz, ele queria que EU o ACEITASSE, papo estranho esse não entendia, quando desci do viaduto e olhe para o lado que ele estava não vi ninguém, que coisa é essa? Ajoelhei-me e uma lagrima escorreu em meu rosto. Levantei-me coloquei a mão no bolso e pela minha surpresa havia algo, havia um folheto com dizeres: “Não desista, EU tenho a solução!” no verso dizia “E a minha alma se alegrará no SENHOR; alegrar-se-á na sua salvação. SL 35:9” Novamente não segurei as lagrimas, segui correndo para casa do meu irmão, quando cheguei ele estava saindo com a sua família, quando me viu avisado pela esposa dele, ele veio correndo em minha direção, me abraçou e chorou, novamente não pude conter as lagrimas, pedi perdão por te me afastado todo esse tempo, contei tudo o que tinha acontecido, ele novamente me abraçou, logo perguntei a onde ele estava indo ele me disse que estava indo para igreja com sua família, perguntei se eu e poderia ir, ele disse lógico você é da minha família também. Quando cheguei à igreja tive outra surpresa encontrei o Luiz que logo veio me abraçar, tive uma ótima recepção. Realmente encontrei meu DILEMA, sentia que minha vida iria mudar naquele dia, quando cheguei na minha casa ouvi uma pessoa me chamando era o Claudio meu antigo patrão, dizendo que fazia um tempo que estava atrás de mim, queria que eu de voltasse para o trabalho, logo respondi que sim, ele disse se eu poderia começar amanha mesmo, logo respondi que sim, ele entregou um envelope dizendo que era um bonificação para mim, não sabia que falar,me despedi dele, quando cheguei em casa, pela força do hábito acendi a luz e pela minha surpresa ela se acendeu, não tinha resposta para aquilo realmente era algo sobrenatural, antes de dormir resolvi fazer uma pequena faxina em minha casa, arrumei ela tirei tudo que não prestava e joguei fora, deixei a luz de Deus entrar em minha casa.

Passados 5 anos da minha transformação, digo a vocês que não foi a RELIGIÃO ou a Igreja que me TRANSFORMOU, que me modificou foi CRISTO, hoje eu realizo um trabalho com recuperação de drogados e moradores de rua, distribuo sopas e agasalhos a noite, estou casado a 1 ano conheci uma moça chamada Ketlin, ela é missionária vinda da Polônia, ela esta grávida, já sei que vai ser uma menina, o nome da criança vai ser VITORIA.

Deus mudou o meu DILEMA, por que eu o aceitei. 

Fim.
Direitos Autorais Moisés Francelino

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